Os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e de parte do Amazonas e de Mato Grosso juntam-se a Santa Catarina no status de zona livre de vacinação contra febre aftosa. Segundo o MAPA, esses estados representam 21% do rebanho nacional, com 44,5 milhões de cabeças. Pelas regras do programa, estados livres sem vacinação só podem comprar gado de estados na mesma situação sanitária.
Para Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a notícia é positiva para a imagem da pecuária brasileira e contribui para incrementar o potencial de exportação de carne bovina nos próximos anos.
O chefe da Divisão de Febre Aftosa do MAPA, Diego Viali, diz que as áreas foram alvo de melhoria do serviço veterinário, de comunicação entre governo e criadores e terão que manter fundos de defesa privados para garantir estrutura para reação rápida e eficaz no caso do aparecimento do vírus.
Um dos diversos requisitos aos estados para conquistar o status de livre de febre aftosa sem vacinação é a manutenção de um fundo de defesa agropecuária robusto e compatível com o tamanho do rebanho. Segundo representantes do MAPA, esse ainda é um desafio a ser vencido em várias unidades da federação para alcançar a meta de ter todo o território reconhecido pela OIE em 2026. Outro desafio da Pasta é criar um banco nacional de antígenos para fazer frente a qualquer eventual ocorrência de aftosa no país.