O confinamento de gado cresceu 25,8% neste ano, mostra levantamento da Scot Consultoria feito com 191 propriedades que representam 40% do total confinado no país. Essas fazendas terminaram 2,09 milhões de animais em 2021.
Destaque para Goiás (alta de 73,5%, para 494,6 mil cabeças). Em Mato Grosso, o aumento foi de 54% (340,3 mil animais) e em São Paulo, terceiro maior em volume, foram 244,1 mil cabeças (+15,5%).
O presidente da Scot, Alcides Torres, destaca que, pela primeira vez em 30 anos, formaram-se “filas em boitéis”, enquanto confinamentos de pequeno e médio porte ficaram vazios.
Custos – O levantamento da Scot – obtido na expediência Confina Brasil – mostra que o custo médio de diária dos animais em confinamento ficou em R$ 15,70 por cabeça (+65,5% em relação ao ano anterior), devido à alta dos concentrados, como milho, farelos, DDG e WDG.
A tecnologia também vem ganhando espaço na pecuária. Segundo o levantamento, 53,9% dos confinamentos contam com identificação individual dos bovinos com leitura eletrônica. Softwares de gestão operacional, formulação de dieta e gestão financeira são usados por 46,6%, 40,8% e 39,3% dos pecuaristas que participaram da pesquisa, respectivamente. A reportagem completa foi publicada pelo Valor Econômico.